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Conhecido como sinônimo da fidelidade por todo Japão, o filme traz a história da vida de um cachorro chamado Hachiko. Nascido em um bairro de Akita, o cachorrinho foi entregue à família do Dr. Hidesaburo Ueno, um professor da Universidade de Tóquio e recebeu o nome de Hachi, que depois passou a ser chamado carinhosamente pelo diminutivo Hachiko. Ao crescer, tomou hábito de acompanhar o professor até a estação de trem de Shibuya de manhã e buscá-lo à tarde. Um dia, o professor sofre um AVC durante uma reunião do corpo docente na universidade e não volta mais. Mas Hachiko continua no seu dever de buscá-lo na estação de Shibuya, todos os dias, faça sol ou faça a chuva.
É entre os camponeses, os miseráveis, os gângsteres e as prostitutas que Imamura encontra terreno fértil. A Mulher Inseto (Nippon Konchuki, 1963), uma de suas obras-primas do período, conta a história de uma camponesa que, tal como um inseto, faz sua escalada da sobrevivência. Tendo atravessado, desde a adolescência, a violência sexual e o incesto, sua mudança para a cidade grande a conduz diretamente à prostituição e afinal ao controle de um bordel, onde passa a praticar toda sorte de atos vis, dos quais antes fora vítima. O tratamento do personagem como uma verdadeira heroína é absolutamente novo no até então moralista cinema japonês. E as tomadas de estilo documental, nas quais freqüentemente o personagem principal não passa de uma cabeça perdida na multidão das ruas da cidade, propõem exatamente o oposto das imagens de estúdio da Shochiku, sempre bem compostas e nítidas.
Uma jovem infeliz de uma família abusiva é casada com um comandante do exército temível e frio. Mas os dois aprendem mais um sobre o outro, o amor pode ter uma chance.