Helio Souto
Hélio da Silva Cotê Figueiredo de Almeida Coutinho nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 25 de março de 1929. Ele era conhecido como o “galã vitamina” pela sua altura e porte físico, e em 1964, se interessou em ir para a Televisão fazer novelas. A TV Excelsior estava no auge, e ele foi contratado pela Colgate-Palmolive para fazer a novela “A Moça Que Veio de Longe”, ao lado de Rosamaria Murtinho, um grande sucesso do horario das 19 horas da Excelsior, e depois atuou em “É Proibido Amar”, ao lado de Íris Bruzzi. Foi para a TV Tupi em 1965, para ser dirigido por seu amigo Cassiano Gabus Mendes em “O Mestiço” e lá ele fez seguidamente as novelas “Olhos que Amei”; “Um Rosto Perdido”; “A Inimiga”; “A Ré Misteriosa”; “Os Irmãos Corsos”; “A Intrusa” e “A Ponte de Waterloo”. Foi para a TV Globo, em 1969, compor o elenco da novela “A Grande Mentira”, mas retornou para a TV Tupi para atuar em “Super Plá” e depois em “A Fábrica”, de Geraldo Vietri. Foi para a TV Record em 1972 e lá participou de tres novelas: “O Tempo Não Apaga”; “Vendaval” e “Vidas Marcadas”. Em 1977, atuou na primeira novela da TVS e também exibida pela TV Record, que foi “O Espantalho” de Ivani Ribeiro. A seguir entrou na Rede Globo de Televisão para atuar em “Locomotivas” e depois em “Te Contei? “. Voltou a TV Tupi, fazendo “Salário Mínimo” e “Como Salvar Meu Casamento”, a última novela da emissora. Nessa década também se dedicou muito ao Cinema e atuou em grandes sucessos de bilheteria como “Bacalhau”; “Já Não Se Amor Como Antigamente”; “Ensaio Geral – A Noite das Fêmeas”; “Mulher Desejada”; “O Cinderelo Trapalhão” e “Desejo Selvagem – Massacre no Pantanal”. Nos anos 1980, Hélio Souto passou por várias emissoras, atuando primeiro na TV Bandeirantes nas novelas “Dulcinéa Vai À Guerra” e “A Filha do Silêncio”; na TV Cultura na minissérie “Nem Rebeldes, Nem Fiéis”; no SBT em “Acorrentada”; “Meus Filhos, Minha Vida” e “Uma Esperança no Ar”, e na TV Globo, nas novelas “Guerra dos Sexos”; “Brega e Chique” e “Olho por Olho”, além da minissérie “La Mamma“. Na década de 1980, participou de oito filmes: “Viúvas Precisam de Consolo”; “Noite de Orgia”; “Motel, Refúgio do Amor”; “Mulher Objeto”; “A Volta de Jerônimo”; “Pecado Horizontal”; “Um Casal de Três” e “Sonhos de Menina Moça”. Nos anos 1990, ele se transfere para a TV Manchete para atuar na novela “A História de Ana Raio e Zé Trovão” e nas minisséries “Floradas na Serra” e “O Fantasma da Ópera“. Em 1994, retorna para a TV Globo e participa da minissérie “Memorial de Maria Moura” e de alguns episódios do “Você Decide”, se transferindo em 1998 para a TV Bandeirantes para atuar na novela “Serras Azuis”. Nesse período ele também se dedicou ao Teatro. Hélio Souto foi casado duas vezes, a primeira com Maria Helena Morganti, com quem viveu 25 anos, e teve uma filha, Lucia Helena, e depois com a jornalista e apresentadora Mara Cedro, a partir de 1982, com quem teve dois filhos, um deles o ator Hélio Souto Junior. O veterano ator faleceu em 05 de outubro de 2001, na cidade de Atibaia, interior de São Paulo, aos 72 anos de idade, de um infarto fulminante.