Leila Cravo
Leila da Rocha Cravo (Rio de Janeiro, 23 de novembro de 1953 – Rio de Janeiro, 5 de agosto de 2020) foi uma atriz, apresentadora, escritora e empresária brasileira. Em novembro 1975, no Rio de Janeiro, ela se envolveu num incidente que inicialmente foi considerado uma tentativa de suicídio. Um podcast lançado em outubro de 2022, no entanto, revelou que ela havia sido vítima de estupro por parte de um conhecido e de um ministro de estado de alto escalão do governo Geisel. Filha do escrevente do Tribunal de Justiça do estado do Rio de Janeiro Adauto da Rocha Cravo e Leny Magdalena Cravo, era neta paterna de Amaro José Gomes da Rocha Cravo e Alice Antonietta Dias de Souza e materna de Eduardo Antônio dos Prazeres e Maria Madalena dos Prazeres. Leila tinha dois irmãos, Rosa, que suicidou-se em 1983, e Adauto Maurício, que também cometeu suicídio em 1978, por repressão de seus pais à sua homossexualidade. Leila estreou a carreira de atriz ainda muito jovem, no final da década de 1960. Trilhou sua carreira artística no cinema, onde foi muito reconhecida por interpretar personagens notáveis em filmes de pornochanchadas. Estreou na televisão em 1974, onde fez algumas novelas e foi apresentadora do Fantástico. Posou para a revista Playboy na edição de maio de 1977. Leila Cravo também foi escritora e lançou em 1979 seu primeiro livro, Passagem Secreta, no qual falou da noite de 1975. Tornou-se empresária e residiu em Cascavel no interior do Paraná. Posteriormente morou na Urca, no Rio de Janeiro. Morreu de infecção generalizada em 5 de agosto de 2020 aos 66 anos. Ela deixou uma filha, Tathiana, de seu relacionamento com Maurício Maia de Cerqueira e Souza, falecido em 2017, e uma neta, Ana Júlia.