Kay Sara
Nasceu em 1996 no povoado de Iauaretê, localizada na fronteira com a Colômbia, no Estado do Amazonas. Filha de nativos da etnia Tariano e Tukano. Aos 7 anos, mudou com a família para Manaus, onde morou até 2018. Em Manaus, teve suas primeiras experiências no cinema e no teatro. Anos antes de Kay Sara nascer, seus avós participaram do longa-metragem “Brincando Nos Campos Do Senhor” (1991), de Hector Babenco, “Medicine Man” (1992), John McTiernan. Em 2003, ano que marcou sua mudança para Manaus, esteve pela primeira vez em um set de filmagem, participando do filme “Tainá 2 - A aventura continua” (2004). Mais tarde, durante a adolescência, atuou nos curtas-metragens, “Uayna Lágrimas De Veneno” (2010), “Ser Ou Não Ser?” (2010). Em seguida, os longa-metragens, “Un Giorno Devi Andare” (2013), de Giorgio Diritti, “Antes o Tempo Não Acabava” (2016), de Sergio Andrade e Fábio Baldo, “A Terra Negra Dos Kawa” (2018), de Sergio Andrade, a série “Aruanas” (2019), Estela Renner e Marcos Nisti. A atriz participa do Grupo Artes Dyróa Bayá, que faz trabalhos com Músicas, Oficinas, Palestras, Teatro e Performance. Em 2018 criou sua primeira performance solo autoral: “PÊ’TÍÍA’NÃWE- EXTERMÍNIO” (2018), com o tema: vidas negras e indígenas importam, que foi apresentada no Sesc Pompéia, em São Paulo. Entre 2020 e 2021 concebeu duas Performances solo autoral, “CERCADOS” e “ASFIXIA”. No teatro, faz parte do elenco da peça “Brian ou Brenda?” (2019), com duas temporadas na capital paulista (no Centro Cultural São Paulo e Viga Espaço Cênic), e prepara-se para ser a protagonista de uma produção internacional: “Antígona na Amazônia”, do diretor suíço Milo Rau, que foi adiada temporariamente por conta da pandemia.